Gárgulas procuram o Processo
e o misterioso Castelo de Kafka.
Gárgulas ferozes conspiram no silêncio,
escalam as muralhas
e descobrem invisíveis paredes
de pedra e solidão.
Medos instintivos voam
por ruas ignoradas,
poeirentas,
em uma cidadela de fracassos e desamor.
Cobras de emoções
envenenam antigos alfabetos
e invadem os livros de Kafka,
(triunfantes)
reeditam o processo
(eterno)
no labirinto do tempo.
Poema de Isabe Furini de livro inédito.
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ResponderExcluirAbraço e bom fim de semana.